domingo, 20 de outubro de 2013

Exposição iconográfica de Eça de Queiroz na ADPA


Está patente na sede da ADPA, até final do mês de Novembro e com o apoio da Caixa Agrícola de Arouca, uma exposição iconográfica de Eça de Queiroz intitulada "Eça... é que é essa", da colecção particular de Dr. Paulo Sá Machado.
 
Considerado como um dos mestres do realismo, nasceu na Póvoa do Varzim, a 25 de Novembro de 1845.
A geração académica a que pertenceu foi uma das mais notáveis e turbulentas que passaram por Coimbra. Eça foi companheiro de Antero de Quental, Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, etc.
Foi Administrador do concelho de Leiria. Exerceu o lugar de Cônsul em Cuba e foi nomeado Cônsul de 1.ª classe nas Antilhas Espanholas.
Em 1866 estreia-se como escritor na Gazeta de Portugal com o folhetim "Notas Marginais" (Prosas Bárbaras) e, em 22 de Junho do mesmo ano forma-se em Direito. De 1871 a 1872 colabora com "As Farpas" e em 12 de Junho de 1871 realiza no "Casino" a sua célebre conferência "O Realismo na Arte".
Em 1888 apresenta o conhecido romance "Os Maias". Autor, ainda do "Crime do Padre Amaro", "O Primo Basilio", "A Relíquia", "A Ilustre Casa de Ramires", "A Cidade e as Serras", entre outros artigos, contos, ensaios...
Em 1900, recolhe a Paris onde vem a falecer a 16 de Agosto, sendo o seu corpo transportado para Lisboa, em Setembro, desse mesmo ano. Encontra-se sepultado no cemitério do Alto de S. João.
Figura importante das letras portuguesas, Eça de Queiroz, não poderia passar ao lado do colecionismo. Assim, podemos apreciar Eça de Queiroz, não poderia passar ao lado do colecionismo. Assim, podemos apreciar Eça de Queiroz nas mais diversas formas de colecionismo: filatelia, filumenismo, medalhística, cartofilia, notofilia, cartões telefónicos, gravuras, estatuária e como não podia deixar de ser a bibliofilia, onde as primeiras edições, traduções e obras do autor têm lugar de destaque.
O colecionismo será uma das formas mais nobres de se juntar conhecimento e podemos afirmar, sem sombra de qualquer dúvida, que o homem é um colecionador nato. O próprio progresso da Humanidade e do saber é um somatório de conhecimentos acumulados ao longo de sucessivas gerações.

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